USO DA SIMULAÇÃO REALÍSTICA NA CAPACITAÇÃO DO PRONA EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO: BOAS PRÁTICAS NA MANOBRA DE PRONA

Área: Enfermagem

Patricia M. N. Bairros
HOSPITAL DE CLINICAS DE PORTO ALEGRE

pbairros@hcpa.edu.br

Patricia M. N. Bairros
Sivia D. Minossi
Michele E. Weschenfelder
Danusa C.R.Batista
Vanessa F.R.dos Santos
Deise M.Bassegio
Marcele Chisté
Tais Hochegger
Rogerio D. da Silva
Alexandra N.M.Lopes
Odon M. Soares
Gracieli N. Deponti
Robledo L. Condessa
Daniele M. Piekala
Wagner S. Naue
Vanessa M. de Oliveira

Introdução: No último ano, o interesse pela posição prona no tratamento da Síndrome da Angústia Respiratória do Adulto (SARA) ressurgiu como boa opção terapêutica com a demonstração da redução da mortalidade. O serviço de terapia intensiva, na tentativa de padronizar uma técnica para realização da manobra, criou um grupo de trabalho multiprofissional, que se mobilizou para criação de um protocolo. De acordo com a literatura, a redução da incidência dos eventos adversos é atribuída aos diferentes protocolos utilizados para a monitorização e realização da manobra prona. A escolha de uma equipe treinada e experiente nesse processo é o fator responsável por tornar a manobra efetivamente segura. Objetivo: Descrever a capacitação da equipe multiprofissional na realização da manobra de prona no Centro de Terapia Intensiva (CTI) de um hospital universitário. Material e Métodos: Relato de experiência de capacitação por simulação realística realizada com a equipe do CTI. Seu quadro funcional é composto por 57 médicos, 59 enfermeiros, 160 técnicos de enfermagem, 12 fisioterapeutas e 2 nutricionistas. Resultados e discussão: O grupo PRONA organizou uma capacitação com duração média de 2 horas. A parte teórica ocorreu em 30 min com apresentação de slides. A parte prática foi realizada com uma boneca de treinamento e dividida em dois momentos: 1- MEGACODE, com demonstração de caso e execução da manobra pelos palestrantes; 2- simulações realísticas com casos clínicos para os participantes. A capacitação atingiu 57% da equipe assim dispostos: 15 médicos, 42 enfermeiros, 98 técnicos de enfermagem, 8 fisioterapeutas e 1 nutricionista. Conclusão: Essa experiência proporcionou grande enriquecimento profissional tanto aos elaboradores da capacitação quanto aos participantes, pois o trabalho em equipe implica em troca de saberes, planejamento e interação entre as diferentes categorias profissionais.