CONHECIMENTO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM SOBRE A ESCALA DE COMA DE GLASGOW E SEDAÇÃO QUE ATUA EM UM HOSPITAL PÚBLICO DA REGIÃO DO VALE DOS SINOS/RS

Área: Enfermagem

Caroline Elisa Bonetti
UNIVERSIDADE FEEVALE

carolbonetti89@gmail.com

Caroline Elisa Bonetti
Julie Mirapalheta dos Santos
Lidiane Mattos Cruz da Rosa
Caren Mello Guimarães

Introdução: Existem dois tipos de coma, o coma neurológico e o induzido por sedação. A avaliação do nível de consciência permite avaliar o nível de consciência dos pacientes com dano cerebral. É realizada através da aplicação da Escala de Coma de Glasgow ou através da Richmond Agitation and Sedation Scale para pacientes sedados. Ambas visam avaliar o paciente através de um escore que propicia uma ideia global da condição do nível de consciência e assim padronizar a avaliação da evolução clínica do paciente e a comunicação entre os membros da equipe de saúde. Objetivos: Verificar o conhecimento da equipe de enfermagem acerca da utilização da Escala de Coma de Glasgow e sedação, por meio da aplicação de pré e pós-teste. Material e métodos: Trata-se de um estudo com abordagem quantitativa e descritiva, cuja coleta de dados ocorreu no mês de maio de 2015, por meio da aplicação de um questionário pré e pós-teste realizado durante uma capacitação. A amostra contou com a equipe de enfermagem que compõe todos os turnos de trabalho dos diversos setores de um Hospital Público da região do Vale dos Sinos/RS. A pesquisa respeitou os preceitos éticos conforme a Resolução 466/2012. Todos os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Resultados e discussão: Participaram do pré-teste e pós-teste 80 profissionais, sendo 15% enfermeiros e 85% técnicos de enfermagem. Destes, 82,5% eram do sexo feminino. 75% possuíam idade entre 21 e 40 anos. No que se refere à atuação profissional, 81,2% apresentavam mais de dois anos. Quanto aos resultados, no pré-teste obtiveram 54% de acertos e no pós-teste após a capacitação, os acertos foram de78%. A questão com maior índice de acerto no pré-teste, foi de 72,5%, questão que se refere sobre a avaliação das pupilas, já no pós-teste o maior índice de acerto foi 81,3%, na questão que abordou a pontuação máxima e mínima que encontramos na Escala de Coma de Glasgow. É de suma importância ressaltar que o pré-teste e pós-teste eram compostos por questões distintas. Conclusão: Conclui-se que há necessidade de trabalho sistemático, a médio e longo prazo uma vez que a capacitação contribuiu para o aperfeiçoamento da equipe de enfermagem, possibilitando que a equipe reconheça a diferença da aplicabilidade da escala de Glasgow e sedação com o objetivo de reconhecer precocemente as alterações do estado neurológico e assim prestar assistência de enfermagem com qualidade e segurança.