A IMPLANTAÇÃO DO TIME DE PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA NA ENFERMAGEM DE UM HOSPITAL GERAL

Área: Enfermagem

Jaqueline Piccoli Korb
UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

jake_piccoli@hotmail.com

Jaqueline Piccoli Korb
Andreia Sandri
Marina Calegaro Da Rosa
Diogo Jardel Cigana
Carla Denise Viana
Cledir Tânia França Garcia

INTRODUÇÃO E OBJETIVOS: A Parada cardiorrespiratória (PCR) pode ser definida como a cessação súbita e inesperada das funções cardíacas e respiratórias (AHA, 2010). O atendimento deve ocorrer de forma rápida e eficaz a qual deve haver capacitação da equipe, sincronismo e habilidade para desenvolver o atendimento (MOURA et al, 2012). O objetivo deste trabalho é descrever a experiência da implantação do time de PCR na enfermagem de um hospital geral. MATERIAL E MÉTODOS: Relato de experiência acerca da implantação do Time de PCR em um hospital geral, durante o ano de 2012 a 2015. A principal razão para a inserção desta metodologia foi o fato dos profissionais estarem desorganizados no momento do atendimento, sem saber ao certo qual seria a função de cada um. RESULTADO E DISCUSSÃO: A implantação do time de PCR ocorreu em quatro etapas: definição dos objetivos e detalhamento do projeto; apresentação da proposta e composição do time; capacitação da equipe e teste piloto; extensão da ideia para as demais unidades. A primeira etapa ocorreu com o objetivo de otimizar o tempo e organizar o atendimento em PCR. A segunda etapa desenvolveu-se em um evento organizado pela instituição intitulado como “Jornada de Enfermagem” abrangendo 170 profissionais. Objetivou-se apresentar a ideia aos profissionais antes de sua implantação. A proposta de implantação constituiu em um atendimento de uma equipe multidisciplinar identificados com bótons que determinava a função de cada um, assim especificados: o bóton vermelho para a massagem, o bóton amarelo à ventilação; o bóton verde à medicação. A terceira etapa refere-se à capacitação teórico/prática dos colaboradores, que foi realizada pela médica rotineira da UTI e após, apresentado a nova proposta de atendimento a PCR para técnicos de enfermagem e fisioterapeutas pelos enfermeiros. A quarta etapa decorreu das capacitações agendadas e desenvolvidas nas unidades de internação com duração de uma hora na modalidade teórico-prática. CONCLUSÃO: A implantação do Time de PCR e o treinamento dos profissionais podem contribuir de forma importante para a qualidade assistencial. A UTI, precursora do Time de PCR ainda utiliza este processo de atendimento com a utilização dos bótons. As outras unidades que participaram destas capacitações permanecem em estudo para sua adaptação e implantação.