HANDOVER DO BLOCO CIRÚRGICO À UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

Área: Enfermagem

Vanessa Fumaco Da Rosa Dos Santos
HOSPITAL DE CLINICAS DE PORTO ALEGRE

vfsantos@hcpa.edu.br

Vanessa Fumaco Da Rosa Dos Santos
Fernanda Bandeira Domingues
Deise Maria Bassegio
Enaura Helena Brandão Chaves
Anelise De Oliveira Brun
Rogério Daroncho Da Silva

Introdução: A segurança do paciente tem sido um tema mundialmente discutido na área da saúde. Dentro desta temática, a comunicação efetiva vem se mostrando como uma importante etapa no aprimoramento dos processos assistenciais intrahospitalares. As cirurgias cardiovasculares (CCV) são intervenções complexas que requerem tratamento adequado. A troca de informações (handover) entre as equipes e setores envolvidos no cuidado ao paciente submetido à CCV visa promover a segurança do paciente e otimizar o cuidado prestado. A transmissão de informações relativas ao paciente passa de um profissional/equipe de saúde para outra, e tem como finalidade prevenir a fragmentação dessas informações originada pela transição de cuidados entre os diferentes contextos que compõem a trajetória do paciente em Pós-operatório de Cirurgia Cardíaca. Objetivo: Descrever a implementação de Handover entre as equipes da Unidade Bloco Cirúrgico (UBC) e da Unidade de Terapia Intensiva Pós-operatório de Cirurgia Cardíaca (UTIPOCC). Material e Método: Relato de experiência sobre o handover entre as equipes do UBC e UTIPOCC de um hospital universitário. Resultados e Discussão: Inicialmente é realizada uma consulta prévia à agenda de CCV e a reserva de leitos na UTIPOCC. Confirma-se disponibilidade de leito para o pós-operatório e só então é iniciada a cirurgia. Neste período a equipe da UTIPOCC se organiza para receber o pós-operatório, com montagem da cama de transporte e do leito. Este processo é padronizado através de um check-list, garantindo os materiais necessários para transporte e recepção do paciente. Na transferência do paciente a UTIPOCC, a enfermeira da UBC em contato telefônico com a enfermeira da UTIPOCC informa os dados do trans-operatório, intercorrências, cateteres, drenagens, tempos cirúrgicos, uso de drogas ou terapias adjuvantes. Esses dados são repassados para a equipe da UTIPOCC que se prepara para receber o paciente. Na chegada é realizada uma nova troca de informações entre as equipes, de enfermagem e médica, o cirurgião e anestesista repassam informações sobre o ato cirúrgico. Conclusão: Identificamos um processo de comunicação muito bem estruturado entre as equipes participantes deste handover, promovendo uma cultura de segurança na continuidade da assistênciaao paciente crítico envolvido.