PROBLEMAS RELACIONADOS A MEDICAMENTOS ANTIMICROBIANOS NA UTI ONCOLÓGICA

Área: Farmácia

Ana Heloisa Mendes Zema
HOSPITAL DO CÂNCER DE CASCAVEL UOPECCAN

heloisa_zema@yahoo.com.br

Ana Heloisa Mendes Zema
Jeferson Volkweis
Pericles A. D. Duarte

Introdução: Problemas Relacionados a Medicamentos (PRMs) é um termo bastante utilizado na Farmácia Clínica e podem estar relacionados a Reações Adversas a Medicamentos (RAMs). Definem-se PRMs como problemas na farmacoterapia que causam ou podem causar interferências negativas nos resultados clínicos e terapêuticos. A classificação de PRMs divide-se em 3 grupos: necessidade, efetividade e segurança. A análise da terapêutica antimicrobiana é essencial para se obter resultados satisfatórios na clínica dos pacientes. Objetivo: Verificar a incidência, classificar e quantificar PRMs dos antimicrobianos em pacientes de uma UTI oncológica. Método: Estudo retrospectivo da antibioticoterapia de pacientes com 02 anos e acima, admitidos na UTI oncológica de um hospital do Paraná. Dados coletados no período de 01/06/2015 a 07/06/2015, através de fichas de avaliação farmacêutica dos pacientes que estavam na UTI no período de 01/03/2015 a 31/05/2015. Os dados foram coletados e classificados conforme o Manual de Seguimento Farmacoterapêutico do Método Dáder. Resultados e Discussão: Verificou-se que 22 pacientes apresentavam PRMs, sendo (59,09%) do gênero masculino e 15 eram pós-operatório (68,18%), outros 7 pacientes apresentavam complicações hematológicas malignas. Na classificação segundo Método Dáder, o PRM 3 por Efetividade teve a maior incidência com 16 casos, seguido do PRM 1 por Necessidade 12 casos, PRM 4 por Efetividade com 3 casos e o PRM 5 de Segurança, PRM 2 por Necessidade com 1 caso cada. Verificou-se que 36,36% dos pacientes apresentavam mais que um PRM. O tempo médio de internamento da UTI foi de 6 dias, 3 pacientes (13,63%) foram a óbito. Conclusão: Pode-se concluir que a avaliação da antibioticoterapia e dos PRMs além de gerar dados científicos, direcionam a equipe para a melhor conduta farmacoterapêutica.