TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR: RELATO DE EXPERIÊNCIA MULTIPROFISSIONAL

Área: Nutrição

Karina de Vargas Cony
HOSPITAL DE PRONTO-SOCORRO DE PORTO ALEGRE

karina.vivo@hotmail.com

Karina de Vargas Cony
Tanara Carreira Meus Figueredo
Priscilla Wolff Moreira
Maria Augusta Moraes Soares

Introdução: O trauma raquimedular (TRM) é caracterizado como alterações causadas por agentes físicos à coluna vertebral e às estruturas neurológicas nela compreendidas. Em hospitais de referência em trauma, com frequência encontramos pacientes acometidos por esta condição. Neste contexto, paciente do sexo masculino chega à emergência, 60 anos, queda da própria altura, apresentando disjunção cervical em C5 e C6, com história prévia de espondilite aniquilosante. Interna na Unidade de Terapia Intensiva. Objetivo: Relatar a experiência da equipe de um Programa de Residência Multiprofissional nos cuidados ao paciente com TRM na Unidade de Terapia Intensiva. Material e Métodos: Relato de caso, dados coletados através da revisão do prontuário. Resultados e Discussão: A equipe multidisciplinar atua a partir da interdisciplinaridade, com monitoramento e avaliações constantes. A enfermeira monitora o paciente em relação a complicações e respostas ao tratamento proposto, além de realizar cuidados como mudança de decúbito e proteção de proeminências ósseas, com decisões conjuntas, sobre posicionamento, com a fisioterapeuta. A nutricionista ajusta a terapia nutricional conforme a necessidade do paciente, e monitora em conjunto com a equipe o estado nutricional, a fim de evitar a desnutrição. A fisioterapeuta atenta para a manutenção das vias aéreas permeáveis, pulmões expandidos, e estimula funcionalidade, com mobilizações e saída do leito com apoio e colaboração de todos profissionais envolvidos no cuidado. Conclusão: Diante do relato, evidencia-se a possibilidade de um trabalho multiprofissional de forma interdisciplinar que resulta em uma facilitação nos processos de tomada de decisão e implementação de cuidados focados nas demandas específicas de cada paciente. Desta forma, podemos estar otimizando uma melhor qualidade de vida para os pacientes com TRM, pois estes, além das sequelas físicas, terão impacto econômico, social e psicológico.