ATIVAÇÃO MUSCULAR INSPIRATÓRIA EM PORTADORES DE DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA SUBMETIDOS A TREINAMENTO MUSCULAR INSPIRATÓRIO

Área: Fisioterapia

Diogo Fanfa Bordin
UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL

diogo.fanfa@hotmail.com

Diogo Fanfa Bordin
Cássia da Luz Goulart
Dannuey Machado Cardoso
Andrea Lúcia Gonçalves da Silva
Dulciane Nunes Paiva

Introdução: A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) apresenta caráter multissistêmico, sendo a hiperinsuflação pulmonar uma das principais consequências, causando alteração da mecânica inspiratória, sobrecarga do diafragma e da musculatura acessória da respiração. O Treinamento Muscular Inspiratório (TMI) possibilita ganho de força muscular respiratória e melhora dos sintomas. Objetivo: Analisar os efeitos do TMI de curto tempo e baixa frequência sobre a força muscular inspiratória e atividade eletromiográfica de diafragma e esternocleidomastóideo (ECM) em portadores de DPOC. Métodos: Ensaio clínico paralelo, realizado com portadores de DPOC, GOLD II a IV, participantes de programa de Reabilitação Pulmonar (RP) alocados em Grupo Controle (GC) (RP) e Grupo TMI (GTMI) (RP e TMI), ambos acompanhados por dois meses. Realizada análise eletromiográfica (MIOTEC®, modelo Miotool400) do diafragma e ECM em eupnéia pré e pós-período de TMI. A Pressão inspiratória máxima (PImax) foi avaliada através de manovacuometria (MDI® modelo MVD300) e os volumes pulmonares por espirometria (EasyOne®, modelo 2001). O TMI foi realizado durante 20 minutos com carga de 50% da PImax, ajustada semanalmente. Resultados: Avaliados 20 pacientes, ambos os sexos (GC: n=10 e GTMI: n=10). A espirometria digital apresentou valores compatíveis com padrão espirométrico obstrutivo e restritivo da DPOC não havendo diferença entre os grupos. O GTMI apresentou aumento da PImax em valores absolutos (p