ALTERAÇÕES DO PADRÃO VENTILATÓRIO NOS PACIENTES EM VENTILAÇÃO MECANICA NO BANHO DE LEITO

Área: Enfermagem

Fernanda Ramos Roliano
CURSO DE ENFERMAGEM DO IPA

nroliano@hotmail.com

Fernanda Ramos Roliano
Geferson Antônio Fioravanti Junior

Introdução: O banho de leito é necessário para pacientes hospitalizados, porém na unidade de terapia intensiva (UTI), o procedimento é complexo, principalmente nos pacientes em ventilação mecânica. Objetivo: verificar as alterações na frequência respiratória (FR) e oximetria de pulso (SPO2) durante o banho de leito, em pacientes em ventilação mecânica. Metodologia: Estudo descritivo, transversal quantitativo, realizado em hospital público de Porto Alegre em setembro de 2014. A amostra se constituiu de 30 pacientes e foram verificadas a FR e SPO2, cinco minutos antes do banho, na lateralização e cinco minutos após o banho. Foi utilizada a estatística descritiva e realizado o teste de Friedman e a correlação de Pearson, com p < 0,05. Resultados: Foram avaliados 30 pacientes, sendo que 20 ventilavam em pressão de suporte e 10 em pressão controlada. A idade média foi de 54 anos e o nível de sedação avaliado pela escala de RASS teve uma média de (-3). A média da oximetria de pulso foi de 98,5% com desvio padrão ± 1,67 antes do banho, 96,1% com desvio padrão de ± 4,01 na lateralização e 97,6% com desvio padrão de ± 3,25 após o banho, com p < 0,05. Da mesma forma, a média da FR antes, durante e após o banho de leito foi de 22 mpm, 31 mpm e 23 mpm, respectivamente, obtendo-se o p< 0,001. Conclusão: O banho de leito alterou a FR e SPO2 dos pacientes em VM. No entanto, após 5 minutos do término do banho, esses valores estavam próximos aos basais. Esses dados são fundamentais para o planejamento desse cuidado em UTI, contribuindo com a segurança da assistência.