ERROS EM PRESCRIÇÕES DE ENFERMAGEM EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

Área: Enfermagem

Liane Silveira da Rosa
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA

liane.enfermagem@gmail.com

Liane Silveira da Rosa
Graciela Perez
Leticia Silveira Cardoso
Jéssica Moraes
Valdecir Zavarese da Costa
Josefine Busanello

Introdução: Este estudo foi construído para apontar os erros das prescrições de enfermagem realizadas por enfermeiros de uma Unidade de Terapia Intensiva. Objetivo: Elencar os erros em prescrições de enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva. Metodologia: Levantamento documental realizado em prontuários de pacientes críticos internados. Com aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa. Aplicou-se uma abordagem qualitativa a análise documental. Resultados e Discussão: Nos 22 prontuários a anamnese estava incompleta, com ausência nos 22 prontuários do registro da prole; em 07, da religião; em 05, da ocupação; em 06, da escolaridade; em 03, da residência; em 01, a naturalidade e em 01, do estado civil. Observou-se ainda a presença de rasuras; o uso de “corretivo” em um dos registros dos cuidados de enfermagem e, a ausência da assinatura do profissional em 02 prontuários. Uma anamnese e um exame físico com lacunas em relação ao registro das informações dificulta uma percepção completa sobre a condição clínica do paciente e sua evolução, promovendo uma avaliação parcial e pouco resolutiva. A ausência dos registros dos enfermeiros viola os princípios éticos e legais da profissão, fortalecendo assim, a desvalorização dos cuidados de Enfermagem. Ratifica-se a correlação positiva entre os registros e a qualidade do cuidado, a qual reflete a qualidade da assistência de Enfermagem. Conclusão: Fortalecer a formação profissional da enfermagem para execução da prescrição é condição das instituições de ensino. Contudo, executar e garantir a qualidade são responsabilidades do enfermeiro. Responsabilidades que no ambiente da unidade de terapia intensiva define não somente a sobrevivência do paciente crítico, como também sua condição para a manutenção das atividades da vida diária, ou seja, sua autonomia após a reabilitação física.