VISITA DE CRIANÇA EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA DE ADULTOS – COMO REALIZAR?

Área: Psicologia

Silvana Trilo Duarte
UTI DE ADULTOS - HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DO OESTE DO PARANÁ

silvanatduarte@uol.com.br

Silvana Trilo Duarte
Jaquilene Barreto da Costa
Sheila Taba
Claudia Felicetti Lordani
Natalia Nicola Thome
Cristina Maria Escher Hunsche
Daniela Proschnow Gund
Claudia Rejane M. Costa
Pericles Almeida Delfino Duarte
Amaury Cesar Jorge

Introdução: A concepção de visita de criança em UTIs vem sendo implantada sistematicamente no nosso hospital há mais de 9 anos, passando por transformações. Objetivo: Aprimorar o fluxograma pactuado na equipe multidisciplinar de um hospital universitário para visitas de crianças a seu familiar internado na UTI. Métodos: Foi realizada uma pesquisa qualitativa, com metodologia de pesquisa-ação, visando melhorar a assistência e a compreensão dos elementos envolvidos neste processo. Foram avaliadas 17 crianças e 13 liberadas para as visitas acompanhadas pelos familiares e pesquisador. Foram anotadas observações, avaliando os momentos do processo antes, durante e depois da visita. Instrumentos utilizados: prontuários dos pacientes, entrevistas semi-dirigidas com a criança e com o familiar responsável e teste gráfico com a criança. Resultados: O fluxograma inicial mostrou-se rígido e não conseguiu expressar o movimento do fenômeno. O processo necessita avaliar diversos elementos envolvidos e ressaltar determinados aspectos em cada um destes. Conclusão: O novo fluxograma é mais dinâmico e permite visualizar de maneira sucinta as etapas do processo. A caracterização deste mostra os seguintes passos: a solicitação, o encaminhamento ao serviço de psicologia, a investigação inicial sobre a demanda, e a avaliação de quatro componentes essenciais: a equipe, a criança, o paciente e o familiar responsável. Mediante a resposta afirmativa unanime das quatro vertentes do processo, se dá a liberação e, em caso de uma negativa, não é liberada a visita até um próximo momento, caso haja a necessidade. O fluxograma permite suporte criterioso para a tomada de decisão sobre a permissão ou restrição da visita. A decisão deixa de ser intuitiva e passa a ter dados objetivos e subjetivos que transcende a arbitrariedade.