IMPACTO DA INTERNAÇÃO PROLONGADA EM UTI

Área: Medicina

Luiza Zerman
HOSPITAL POMPÉIA

luizazerman@gmail.com

Luiza Zerman
Eveline Gremelmaier
Fernanda F. Canever
Maria Eduarda Grendene Travi
Daniel Santana Vieira
Viviane Buffon
Francisco Machado
Ronaldo Barbieri
Leticia Becker
Andre Becker
Alexandra Pelisson
Fabricio Fortuna
Fernando S Dias

INTRODUÇÃO E OBJETIVOS A internação prolongada (IP) reduz a disponibilidade de vaga, aumenta a mortalidade e eleva custos. O objetivo deste estudo foi avaliar a incidência, gravidade e desfechos destes pacientes (P). MATERIAL E MÉTODOS Estudo observacional, que comparou P que evoluíram com IP (> 22 dias) com P internados por até ≤ 22 dias. Coletados idade, sexo, SAPS 3 e SOFA na admissão, incidência de infecção e choque séptico (CS), uso e dias de ventilação mecânica (VM), realização de traqueostomia (TQ), mortalidade e dias na UTI e hospital (H). As variáveis contínuas foram descritas como média e intervalos de confiança (IC) de 95% e as categóricas como percentuais. A verificação da distribuição utilizou o teste de Kolmogorov-Smirnof, as comparações entre as médias o teste t de Student para amostras independentes e de Mann-Whitney quando apropriado. As comparações entre variáveis foram realizadas através do x2 de Pearson. RESULTADO E DISCUSSÃO Excluidas readmissões e óbitos até 24 horas, 877 P foram divididos em grupos (G) I (n=104, IP) (12%) e II (n=773, ≤ 22 dias) (88%). A idade média (anos) foi 58,9 (55,5-62,4;IC 95%) e 53,0 (50,5-55,5;IC 95%) p=0,006, 61% e 59% eram masculinos (NS), SAPS 3 médio 56 (53-59;IC 95%) e 49 (48-50; IC95%) p< 0,001, 40 (34-47;IC 95%) e 14 (14-15;IC 95%) p