CUIDADOS DE ENFERMAGEM NO PÓS-OPERATÓRIO DE CIRURGIA CARDÍACA NA UTI

Área: Enfermagem

Taline Bavaresco
GEPESP/UCS

tbavare1@ucs.br

Taline Bavaresco
Daniela Barella
Eduarda Marini
Marcela Meneguzzo Sanseverino
Patrícia De Gasperi
Regina Helena Medeiros
Aline Picolotto

Introdução: O pós-operatório de cirurgia cardíaca na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) requer uma assistência de enfermagem qualificada e segura. Acredita-se que uma das condições indispensáveis neste cenário seja o conhecimento específico da equipe de enfermagem. Objetivo: Identificar cuidados de enfermagem no pós-operatório de cirurgia cardíaca. Método: A coleta de dados ocorreu em uma UTI de um hospital de médio porte com 23 profissionais de saúde através da observação sistemática não-participante, com base nas recomendações da OMS sobre segurança do paciente. Os dados foram analisados com estatística descritiva. Resultado e Discussão: Do total da amostra 17,4% realizou a lavagem das mãos adequadamente, um fator preocupante, visto que este cuidado pode estar ligado as infecções no pós-operatório de cirurgia cardíaca. Quanto ao posicionamento e segurança no leito, obteve-se 56,5% e 60%, respectivamente. Estes auxiliam na adequada circulação, evitando desta forma a formação ou aumento do edema e prevenção de úlceras de pressão, além da proteção através das grades. Com relação às orientações realizadas antes dos procedimentos, obteve-se 69,5% de adequação, reiterando que o ser humano tem o direito de decidir e saber sobre o sue cuidado. A avaliação vascular periférica foi realizada por 75% dos enfermeiros e a ausculta cardíaca por 25%, os sinais vitais foram realizadas de maneira satisfatória por 89,4%, ao passo que a higiene bucal e corporal foi realizada de forma adequada por 26,3%. Estes são parâmetros determinantes à compreensão do quadro clínico e equilíbrio hemodinâmico do paciente na UTI. Conclusão: Este estudo proporcionou momentos de reflexão para a equipe de enfermagem, pois acredita-se que as pessoas não erram por que querem errar, mas sim porque o sistema no qual estão incluídos os leva a isto e que ações de educação continuada e permanente possam assegurar o cuidado de enfermagem seguro realizado junto a pacientes que vivenciam a cirurgia cardíaca.