IMPACTO DA IMPLEMENTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE COMBATE À SEPSE EM UM HOSPITAL TERCIÁRIO – COORTE PROSPECTIVA

Área: Medicina

Jaqueline Sangiogo Haas
HOSPITAL DE CLINICAS DE PORTO ALEGRE - TERAPIA INTENSIVA

jaque.haas@gmail.com

Jaqueline Sangiogo Haas
Aloma Luz da Silva
Rafael Barberena Moraes
Josi Vidart
Vanessa Oliveira
Gilberto Friedman
Carlos Mallmann Neto

Introdução e objetivo:Sepse é uma das principais causas de admissão em unidades de terapia intensiva (UTI), com elevada morbimortalidade.Sabe-se que a adesão a diretrizes internacionais e a participação em programas de treinamento melhoram a qualidade do cuidado e diminuem a mortalidade.Avaliaremos o impacto do programa intrahospitalar de combate a sepse (PICS) quanto à adesão ao protocolo institucional e mortalidade por sepse grave e choque séptico.Método:Estudo de coorte prospectivo que avaliou a aderência ao protocolo institucional de sepse e sua variação com a implementação do PICS.Incluídos pacientes atendidos na emergência e UTI, com choque séptico e sepse grave, maiores de 18 anos e excluídos os com limitação terapêutica.Coletados dados referentes à adequação da hemocultura e lactato, início precoce de antibióticos, ressuscitação volêmica e uso de drogas vasoativas.Adicionalmente avaliou-se mortalidade intrahospitalar.A diferença entre as proporções foi avaliada pelo teste de Chi quadrado ou t de Student.Resultados:Incluídos 579 pacientes atendidos entre março de 2013 e janeiro de 2015. 71% dos casos representam choque séptico. Ao longo desse período, com a implementação de farmácias satélite e do time de resposta rápida no último semestre, observa-se uma tendência à adequação ao protocolo institucional.Ocorreu aumento da coleta de lactato (50 vs 57%) e hemoculturas (47% vs 61%, p=0.003), uso precoce de antibióticos (63 vs 68%) e ressucitação volêmica adequada (62 vs 83.7%, p