Relato de Experiência: Sala de espera em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e atuação da enfermagem

Área: Enfermagem

MARIZETE PIGATO TOLDO
Universidade Federal da Fronteira Sul

Marceli Cleunice Hanauer
Ana Paula da Rosa
Marizete Pigato Toldo
Denise Steffens Grasiolli
Tatiana Gafuri Silva
Silvia silva Souza Santos
Tatiana Xirello

Introdução: O projeto, Sala de espera em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI): atuação da enfermagem é uma proposta de extensão universitária e tem como Objetivo: Acolher familiares de pacientes hospitalizados em uma UTI adulto de um Hospital do Oeste Catarinense. Material e Método: Os encontros são realizados semanalmente nas terças e quartas feiras no horário de visita das 18:00 hs. e está em vigência desde Julho de 2015. São desenvolvidos na ante-sala da UTI, com disponibilização de materiais explicativos sobre rotinas e equipamentos presentes no ambiente da terapia intensiva, além de discorrer sobre a importância do toque e da conversa para os pacientes hospitalizados, mesmo para aqueles que estão sob efeito de sedação. Propõem-se também acompanhar familiares e visitantes ao leito do ente querido, auxiliando-os a vestir o avental, calcar as luvas e aproximar-se daquele que neste momento esta sob cuidados de saúde. Resultado e Discussão: Durante o desenvolvimento do projeto, o grupo de trabalho tem conseguido aproximar a enfermeira responsável pelo paciente do familiar/ visitante, facilitando o diálogo e a interação entre os mesmos, auxiliando no esclarecimento de dúvidas e anseios comuns neste momento de fragilidade e dor. Conclusão: A participação permitiu adquirir e compartilhar experiências e saberes, tanto no que se refere ao conhecimento técnico-científico, quanto à condução de grupo e formação acadêmica e humana. O desenvolvimento do projeto revela o quão difícil é ter um familiar internado na UTI, evidenciando a importância do horário de visita e do acolhimento aos familiares, tentando desconstruir a relação estabelecida entre a hospitalização neste ambiente crítico e a morte, edificando conceitos que direcionam o ambiente da UTI ao estado de gravidade com necessidade e disponibilidade de recursos humanos e técnicos e principalmente chance de sobrevida.