Estratégias ventilatórias em caso de Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA) grave

Área: Medicina

NÁGILA SIMON ZIEBELL
Universidade de Santa Cruz do Sul

Nágila Simon Ziebell
Roberto Ritter de Souza
Daniela de Moraes
Fernanda Schuh Martins
Augusto Emilio Hinterholz
Mariana Almudi
Anamaria Piaia Zanatta
Matheus Moraes da Silva

INTRODUÇÃO E OBJETIVOS: Cerca de 10% das admissões em UTI são de pacientes em insuficiência respiratória aguda e aproximadamente 20% destes satisfazem critérios diagnósticos para SDRA. Assim, relatamos um caso de SDRA com progressão a insuficiência renal aguda, para destacar o resultado positivo da resolução do quadro por meio de estratégias do manejo intensivo. RELATO E DISCUSSÃO: Paciente 38 anos previamente hígida internou por pneumonia adquirida na comunidade grave com SDRA, precisando de assistência ventilatória. Ademais, apresentou disfunção multiorgânica e evoluiu com necessidade de suporte dialítico. Selecionou-se modo ventilatório controlado a volume protetor, priorizando prevenção de estiramento pulmonar excessivo. As estratégias para esses parâmetros são: volume corrente de 5mL/kg peso predito; pressão de platô≤30cmH2O; relação I:E de 1:1 a 1:2; fluxo inspiratório 60L/min, preferindo-se onda de fluxo decrescente, pois melhora distribuição do ar inspirado; pausa inspiratória de 0,5 segundo; FR conforme volume minuto prévia, até 35/minuto; PEEP e FiO2 ajustadas para manter SpO2≥88% e PaO2≥55mmHg2. Para otimizar o tratamento, lança-se mão de estratégias de recrutamento alveolar como a pronação, indicada por 6 horas após estabilização e verificação de PaO2/FiO2